segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Atenção pessoal, o Barganha Book da Biblioteca Euclides da Cunha será no dia 30 (terça-feira) de outubro, na Estação Ferroviária da 9h às 12h e das 14h às 17h.



Contamos com a sua presença, aproveite e traga uma amiga, vizinho, parente, para participar também.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Essa é mais uma poesia de Célia Luiz.
 Pra quem gosta de poesia, faça uma visita  na biblioteca  mais próxima de você e curta as poesias de Célia Luiz. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De repente 60 (ou 2x30)


Queridos, recebi este e-mail da aluna Lygia Martins Lima Racy, e transmito para você com muito carinho
De forma despretensiosa, inscrevi um texto no concurso Prêmios Longevidade Bradesco Histórias de Vida.
Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação.
Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte. rsrsrssr.
Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3°  lugar, com direito a troféu e diploma.
Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas.
Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista.
O tema central era o relacionamento inter-geracional.
Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!"
Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine.
É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês.
Abaixo, o texto premiado.
Beijos
Regina Pompeu
DE REPENTE 60 (ou 2x30)
Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo. Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente é preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.
Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois.
Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs.
Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e impeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos).
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões,vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.
Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.
Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.
Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.
Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).
Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.
Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas mnemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...
Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.
Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.
Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

7° Festival de Dança Árabe

dança de ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a. C., seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia  Índia, Pérsia, e Grécia, e como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre, surgiu na França, em 1893.

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Aproveitem, e venham  admirar o 7° Festival de Dança Árabe, no Country Club, em São Carlos - SP.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Quando grãos de areia se transformam em fios de ouro

O que é mito-estória de vida?

Tendo como base fundamentos da Psicologia analítica (junguiana) e a Teoria Antropológica do Imaginário, de Gilbert Durand,
a mito-estória de vida é uma forma criativa de escrever e contar histórias, valorizando o poder curador das palavras orais e escritas.
Ao desvendar os mitos pessoais, seja a partir da mitologia grega, africana, oriental ou outra qualquer, pois to
das possuem fundamentos
arquetípicos (universais), o participante entra em contato com o seu universo interior, com o objetivo de (re)significar sua experiência de vida .
A mito-estória de vida pode ser utilizada na literatura, na arteterapia, na gerontagogia etc.
A proposta foi criada por Adilson Marques, doutor em Educação pela USP, em 2002 e será apresentada neste sábado, dia 20, às 17 horas, na livraria Sideral, dentro da
programação do I Circuito VaLer, promovido pelo coletivo Topamos Ler.
Em seguida, acontecerá o lançamento do livro "Quando grãos de areia se transformam em fios de ouro", de Adilson Marques.


Como numa grande família, a alegria se notava no olhar de todos que compareceram ao lançamento.

























Parabéns, prof. Adilson, por mais essa realização. Fotos cedidas pela aluna e professora da UATI, Silvia Helena Caruso

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

GINCANA VIRTUAL

Como todos sabem a Gincana Virtual está bombando. Hoje entra um novo amigo, que com certeza você saberá  dizer quem é? As respostas podem serem dadas tanto comigo, quanto com a Anna Paula. Para facilitar vou dar a dica: trata-se de uma aluna da Uati I, do período  vespertino. Lembrando que sempre faço sorteio das fotos que tenho. Se sua foto ainda não saiu, aguarde.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

1ª Feira do Livro

Sempre pensando no melhor para nossa cultura, a Biblioteca Municipal de São Carlos, inova mais uma  vez. Vamos seguir os Caminhos da Leitura?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia dos Professores

Parabéns pelo seu dia,  professor! 


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
(Autor: Jo Soares)
Deixo, meu abraço à todos professores, da UATI, pelo carinho e dedicação aos alunos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PIC-NIC

A verdadeira amizade deixa marcas positivas, que o tempo jamais apagará, aproveite para  fortalecer ou conquistar novas amizades.